Os currais de montanha marcam a paisagem da serra do Gerês e são indissociáveis da história e da cultura das comunidades locais, desde há várias gerações. Espalham-se, de longe em longe, pelos terrenos baldios (comunitários) e foram constituídos pelas comunidades para servirem de base de apoio aos pastores junto das zonas de pastoreio onde os gados da vezeira permanecem durante os meses mais quentes do ano (maio a setembro).
São pertença de uma comunidade (freguesia ou lugar), e normalmente formam parte de uma rede de vários currais, que, em sistema de rotação, são ocupados pela vezeira (reunião dos “gados” dos lavradores da comunidade, pastoreados em comum e guardados por um grupo de pastores, segundo uma escala e à vez) e por indivíduos (pastores ou vezeiros) da comunidade que, de acordo com uma escala e à vez, têm a responsabilidade de guardar os animais que lhes foram confiados.
O Curral de Pinhô integra um único abrigo, que foi recentemente requalificado, e dispõe de um espaço de merenda e para convívio dos vezeiros. Entre maio e setembro é comum estar ocupado pela vezeira da Ribeira.