A etapa desenvolve-se entre Outeiro e Pitões das Júnias, percorrendo cerca de 9 km entre as duas aldeias do Barroso. Todo o percurso é realizado por trilhos e caminhos rurais, percorrendo o vale do Beredo e o seu extenso carvalhal, tendo como pano de fundo a serra do Gerês. Não existem serviços de apoio entre as duas aldeias. Abasteça-se antes de partir.

Esteja atento às marcas e à sinalização vertical da GR50, pois vão surgir vários cruzamentos e bifurcações ao longo da etapa, bem como outros percursos marcados. Os equipamentos de sinalização vertical da GR50 estão identificados e, nesta etapa, encontram-se numerados de 18.1 a 18.25 (chapa afixada no poste da placa direcional/ informativa ou balizas de marcas direcionais com código numérico). Siga sempre as marcas da GR 50 e as placas que indicam a direção “Pitões das Júnias”.

Iniciamos a caminhada na bonita localidade de Outeiro, enquadrada numa paisagem de rara beleza, marcada pelo grande espelho de água da albufeira de Paradela e pelo verde dos pardos de lima. Descemos pelo interior da aldeia, onde podemos admirar o edificado mais antigo e os elementos do património rural coletivo, como a eira, as fontes, o tanque e o bebedouro. Passamos a Rua das Lajes e saímos da aldeia pelo caminho empedrado que nos encaminha para o fundo do vale, onde atravessaremos a ponte (mais pequena) sobre o rio Meão, junto ao Moinho do Canto. Mantemo-nos no caminho que atravessa o bonito mosaico de lameiros e campos agrícolas. Um pouco mais à frente, passamos uma nova ponte e os últimos lameiros de Outeiro. Segue-se um caminho mais agreste, pela encosta da margem esquerda do ribeiro do Beredo, que nos levará ao termo de Pitões das Júnias. O percurso atravessa o bucólico carvalhal do Beredo, passando a Portela da Fairra onde temos oportunidade de apreciar um belo exemplar de silha dos ursos e o fojo de cabrita.

Depois de passar o fojo da Portela da Fairra, retomamos a direção Norte, continuando a meia encosta, na margem esquerda do Beredo, entrando numa zona de carvalhal mais denso. Mais à frente, descemos ligeiramente para atravessar o ribeiro de Campesinho na pequena ponte de madeira e passamos a subir a encosta de carvalhal em direção a Pitões das Júnias. Pouco depois, a rota entra no passadiço do miradouro da cascata de Pitões das Júnias, de onde podemos visualizar a famosa queda de água. Continuamos subindo o passadiço até que chegamos ao caminho em calçada que nos conduz até Pitões das Júnias.

Entramos na aldeia pela veiga agrícola, onde nos espera uma das mais belas fotografias do Parque Nacional! O cenário é de facto único, com o mosaico de campos de cultivo dispostos em torno da aldeia e ao fundo os picos da serra do Gerês. Ao entrar no lugar, a rota leva-nos ao largo da antiga escola primária, um excelente miradouro de onde podemos apreciar o vale do Beredo e a Albufeira de Paradela, precisamente o percurso que fizemos. Calmamente, podemos agora visitar a aldeia e usufruir da tranquilidade do lugar, sem deixar de experimentar a gastronomia típica. No Pólo do Ecomuseu de Barroso podemos encontrar informação adicional.

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