Esta etapa liga Lindoso à povoação da Ermida, por um percurso com cerca de 12 quilómetros que atravessa uma boa parte da serra Amarela. Embora não ultrapasse os 1000 metros de altitude, o percurso desenvolve-se na sua maioria em ambiente de montanha, sem qualquer apoio entre os dois lugares populacionais. Abasteça-se antes de partir. A serra Amarela é também conhecida pelos nevoeiros que se formam por vezes muito rapidamente. Se o tempo não estiver estável, o melhor é esperar por outro dia!

Esteja atento às marcas e à sinalização vertical da GR50, pois vão surgir vários cruzamentos e bifurcações ao longo da etapa. Os equipamentos de sinalização vertical da GR50 estão identificados e, nesta etapa, encontram-se numerados de 8.1 a 8.44 (chapa com código numérico, afixada no poste de placas direcionais e informativas ou em balizas).

A caminhada inicia-se junto ao Cruzeiro de Lindoso. Tomamos o caminho principal, passando em frente à Porta do PNPG e da Igreja Matriz, e continuamos cerca de 150 metros, pelo interior da aldeia, até encontrar indicação para virar à esquerda em direção à serra e à aldeia de Ermida. Um pouco mais à frente, vai passar uma cancela de contenção do gado que pastoreia livremente nos pastos da serra. Deixe-a tal e qual como a encontrou.

Ao longo dos próximos quatro quilómetros a progressão é sempre ascendente, atingindo-se na zona do Carqueijal o ponto mais elevado da etapa (cerca de 910 m), próximo do alto da Louriça, onde se regista a maior elevação da serra Amarela (1359 m).

Depois de cruzar o estradão florestal, continue pelo trilho marcado que conduz à antiga Casa de Guarda Florestal de Porto Chão, topónimo que está associado à existência de um antigo povoado de montanha, possivelmente medieval. A partir daqui, siga pelo estradão mais largo até passar o ribeiro de Mulas e os abrigos de Bugalhedo. Duzentos metros depois, surge indicação da direção para a Ermida. Seguimos, então, pelo caminho à direita e iniciamos a descida para a povoação de Ermida.

Um pouco mais à frente, atravessamos uma pequena ponte. São as cabeceiras do rio do Porto, onde conflui também o rio da Perdiz. Logo depois, encontramos o simpático curral e abrigo de Escaravelheira ou Escravilheira.

Continuamos caminho, sempre com o rio do Porto à nossa direita. Atravessamos zonas essencialmente de matos baixos e pequenos bosquetes, cruzando áreas de chã que se formam nos sítios de escorrência da encosta. Nestas áreas de chã, mais húmidas e abrigadas, formam-se pequenos bosquetes e habitats higroturfosos onde ocorrem valores importantes da fauna e da flora do Parque Nacional. Para seu conforto e proteção dos valores naturais, procure evitar o pisoteio das zonas mais húmidas.

A próxima paragem obrigatória é na Branda de Bilhares, uma antiga povoação temporária de montanha, que guarda ainda vestígios da ocupação romana do território. Na envolvente da branda destacam-se os lameiros e as levadas que conduzem a água para os campos. Em altura própria (de maio a agosto), florescem nestes lameiros três espécies de orquídeas selvagens que ocorrem no Parque Nacional.

Saímos de Bilhares e cerca de duzentos metros depois tomamos o caminho à direita para ver, mais de perto, o vale profundo do rio Froufe. Finalmente, surgem os sinais de povoação e entramos na aldeia de Ermida, uma das mais isoladas do Parque Nacional, já que aqui termina a estrada municipal que serve este lado da serra Amarela.

Na Ermida não deixe de visitar o Núcleo Museológico, que guarda importantes achados que testemunham a ocupação antiga da serra Amarela: a Estátua-Menir (datável do 2.° Milénio a. C., a mais antiga escultura antropomórfica conhecida no território do Parque Nacional) e a Pedra dos Namorados (romana).

Saindo da aldeia, tomamos a estrada municipal e terminamos a etapa no miradouro da Ermida, uma fantástica varanda para o vale do Froufe e a extensa área agrícola disposta em socalcos.

Na Ermida existe apenas um café e algum alojamento. A localidade mais próxima é Lourido, a 5 km por estrada, onde existe também café, restaurante e mercearia.

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